09 de Setembro - O projeto Filosofia em Ação está em sua segunda fase e já contemplou todas as escolas de Ensino Fundamental da rede. A iniciativa da Secretaria de Educação de Barueri tem o objetivo principal de oportunizar um lugar permanente de diálogo, afeto, desabafo, troca de experiências e empatia nas escolas.
O projeto é integrado por professores de filosofia, psicólogos e psicopedagogos e conta ainda com uma parceria com a Secretaria de Saúde de Barueri.
Os estudantes recebem a visita de um grupo de professores de filosofia especialmente preparados para ministrarem o encontro especial que, por intermédio de filmes, música, escrita de cartas e frases em painéis gigantes e muito diálogo, tem o objetivo de fazer da escola um lugar para que os sentimentos sejam expressados, além de enfatizar iniciativas contra o bullying.
Uma série de atividades e vivências especiais, sempre guiadas pelos professores, tem feito com que cada escola viva um grande palco para diálogo, troca de experiências e rompimento da solidão.
De acordo com o professor e doutor Ranis Fonseca Oliveira, um dos responsáveis pelo projeto, a proposta é fazer com que a escola cada vez mais seja um lugar de diálogo para todos. “As experiências que estão sendo vivenciadas nas escolas têm sido únicas e nos mostrado que a proposta tem valido a pena”, avaliou.
Na semana passada, foi a vez de a Emef Adherbal Farbo, do Vale do Sol, receber mais uma fase do projeto. Os estudantes ficaram felizes, emocionados e tocados com os exercícios. No final das atividades, a professora de história Márcia Gibin emocionou a todos ao declamar um lindo poema que abordou o tema felicidade.
Para o diretor Rogério Borges, a iniciativa está ajudando muito a melhorar a autoestima dos estudantes. “Eles estão muito mais participativos e motivados. Quando abrimos o espaço de diálog,o sabemos que eles se apropriam disso e sentem-se muito à vontade para participar das rodas de conversa e das atividades.”
O estudante Pedro José também está animado com o projeto. “Acho muito válido para os estudantes. A princípio, parece sempre desconfortável tocar em determinados assuntos, mas depois sabemos o quanto é importante desabafar”
Fonte: Secretaria de Comunicação